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Lee-Li Yang, voz cindida pela ausência de Duarte GalvÆo. Duas heteronímias do poeta mo‡ambicano Virgílio de Lemos (1929-2013) que se (in)comunicam através do espa‡o do papel. Lee-Li Yang, uma voz, uma poesia que transcende os próprios limites do silêncio e que faz ecoar novos sons, sentidos vários que se materializam em seus pequenos versos. A distância do namorado lateja em seus poemas travestidos de cartas. A sua melodia é desejo, saudade e metacan‡Æo. Devido às lutas anticoloniais no território africano, Duarte parte e deixa o silêncio: novos percursos para uma nova linguagem poética. Virgílio de Lemos recria, através dessa macaense, uma poesia que é canto, mas que também é grito, silêncio, melodias das novas formas de se sentir saudade.

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Camila de Toledo Piza Costa Machado é graduada em Letras pela UFRJ e mestre em literaturas africanas de língua portuguesa pela mesma institui‡Æo de ensino. Desde crian‡a cultiva o gosto pela leitura, tendo sido muito incentivada pelos seus pais que a introduziram desde cedo ao mundo criativo das artes.

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