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A reprodu‡Æo assistida post mortem é procedimento biotecnológico causador de grandes questionamentos no universo da Bioética e Biodireito, sobretudo acerca das repercussäes no princípio da dignidade da pessoa humana. A fim de solucionar a celeuma do consentimento informado e expresso do falecido, a advogada israelense Irit Rosenblum desenvolveu o chamado testamento biológico, instrumento formal através do qual designa-se a destina‡Æo de material genético previamente criopreservado em caso de morte, dentre outros. Através disto, é analisado a possibilidade de realiza‡Æo do procedimento em países como o Brasil, onde sequer há legisla‡Æo pertinente ao assunto, além do diálogo entre a ciência e a ética/moral regente no mundo atual.

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Advogada, especialista em Direito Sanitário pela Funda‡Æo Oswaldo Cruz e formada pelo Centro Universitário do Distrito Federal. Autora também do artigo científico publicado "Uma reflexÆo bioética e sanitária sobre efeitos colaterais da epidemia de Zika vírus: revisÆo integrativa sobre a eutanásia/ortotanásia nos casos de anomalias fetais".

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