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Na segunda metade do século XX ocorreram transforma‡äes na organiza‡Æo produtiva e nas diferencia‡äes espaciais. Os processos da reestrutura‡Æo produtiva, a desconcentra‡Æo industrial de SÆo Paulo, as melhorias das infraestruturas de transportes e de comunica‡äes no interior favoreceram a forma‡Æo de eixos de desenvolvimento econômico. Nos eixos há significativa atividade industrial, comercial e de servi‡os, principalmente nos municípios de porte médio. Assim, é possível compreender que há, com a rela‡Æo desses processos, o aprofundamento das desigualdades espaciais e territoriais que sÆo, de certa forma, fomentadas pelo poder público, uma vez que com a globaliza‡Æo o neoliberalismo o Estado se torna propenso aos interesses dos agentes produtivos que atuam ou pretendem atuar no território. Como resultado dessas rela‡äes econômicas e políticas, o Estado busca sempre adequar o território e os sistemas de normas para o pleno funcionamento das atividades produtivas em detrimento dos interesses da popula‡Æo menos favorecida economicamente.

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É doutor e mestre em Geografia pelo Programa de Pós Gradua‡Æo em Geografia (PPGG) da FCT/UNESP de Presidente Prudente - SP. É também graduado em licenciatura e bacharelado em Geografia pela Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) UNESP de Presidente Prudente - SP. Sua principal área de estudo é a Geografia Humana.

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