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Ao longo das últimas décadas, o setor produtivo brasileiro tem experimentado significativas mudan‡as nas suas estruturas de comercializa‡Æo, produ‡Æo e organiza‡Æo, bem como em seu nível tecnológico. Tais mudan‡as têm provocado uma reestrutura‡Æo significativa nos padräes de competitividade, o que por sua vez gera novos e diversificados fluxos produtivos e comerciais. Em um ambiente de mudan‡as cada vez mais rápidas, a informa‡Æo de futuro (prospectiva) constituirá a base da competitividade, tanto para o setor de servi‡os como para a indústria. Logo, os tomadores de decisÆo precisam de forma imediata o papel que este tipo de informa‡Æo desempenhará no desenvolvimento e execu‡Æo de seus planos estratégicos e tático-operacionais. Para tal, as organiza‡äes tem lan‡ado mÆo do uso de estudos prospectivos, os quais possibilitam gerar uma base de informa‡äes que permite a esses tomadores de decisÆo posicioná-las antes os possíveis ambientes futuros. Isso somente é possível devido à flexibilidade e possibilidade de alinhamento das principais variáveis de caráter político, econômico, social e tecnológico (de tendências e de rupturas), que afetam o futuro.

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Especialista em prospectiva, responsável pelos estudos prospectivos da Confedera‡Æo Nacional da Indústria, desenvolvendo trabalhos de prospectiva tecnológica e organizacional, indicadores tecnológicos e de inova‡Æo para setores industriais, constru‡Æo de cenários prospectivos, e mudan‡as em perfis profissionais e novas ocupa‡äes industriais.

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