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Essa investiga‡Æo objetiva a análise do Pênfigo a partir da problematiza‡Æo das rela‡äes de poder/verdade e subjetiva‡Æo que produzem modalidades de experiência que o sujeito faz de si. A pesquisa foi feita com referenciais genealógicos de Michel Foucault e do conceito de pistas/linhas cartográficas de Gilles Deleuze. Na perspectiva de uma estética da existência social e hospitalar, a partir da delimita‡Æo de pistas cartográficas em duas linhas: de problematizar o pênfigo como doen‡a-crônica performada por um discurso biomédico e discutir as políticas de saúde e sua repercussÆo nas práticas de cuidado. O problema de pesquisa surge da experiência do autor, na fun‡Æo de enfermeiro de um hospital de referência em atendimento de Pênfigo ou Fogo Selvagem (popularmente conhecido). O pênfigo é conhecido por ser uma doen‡a de pele vésico-bolhosa de caráter crônica autoimune, cujo tratamento afeta significativamente vários aspectos da vida do paciente. E é exatamente no campo das rela‡äes e significa‡äes que este estudo se detêm a refletir, pois as experiências no pênfigo se constituem em uma política, que produz discursos que se inscrevem sobre a vida, sobre o corpo e sobre a pele.

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Doutorando em Ciências Médicas, área de concentra‡Æo: Saúde Mental, pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Mestre em Psicologia, pela Universidade Católica Dom Bosco. É pesquisador do Laboratório de Pesquisa Clínico-Qualitativa do Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria - UNICAMP. Professor da Faculdade Adventista Paranaense.

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