---

No Brasil, a logística de recolhimento de óleo lubrificante usado é regulamentada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). Contudo, há riscos de contamina‡Æo ambiental durante o transporte, armazenamento, reciclagem e disposi‡Æo final desse resíduo. O presente trabalho teve como objetivo verificar se a capacidade de fitoextra‡Æo e fitoacumula‡Æo de metais presentes em solos contaminados com óleo lubrificante usado pode ser avaliada em fase ainda inicial do desenvolvimento de plântulas, como método de screening para futuros estudos de fitorremedia‡Æo. Foram estudadas espécies com potencial fitorremediador e tolerantes à presen‡a de petróleo, como: girassol, soja, acácia, mamona, amendoim e nabo forrageiro. O girassol e o nabo forrageiro mostraram-se tolerantes à presen‡a de óleo lubrificante usado e apresentaram as melhores taxas de remo‡Æo de metais em concentra‡äes de 4 à 8% na fase inicial do crescimento vegetal, o que sugere tratar-se de espécies com grande potencial para fitorremedia‡Æo de áreas multi-contaminadas. Essa publica‡Æo se tornará uma ferramenta norteadora para grupos acadêmicos e institui‡äes responsáveis por tratamento de resíduos, em descontamina‡Æo de solos.

---

Andressa Moreira de Souza, MSc. em Química, com ênfase em Ambiental, pela UERJ(2009). Gradua‡äes em Química Industrial pela UFRRJ (2006), Licenciatura e Bacharelado em Química pela UFRRJ (2005). Téc. Química da Casa da Moeda do Brasil de 2000 a 2003. Analista B de 2007 a 2012, atualmente Analista A (nível superior com mestrado) na Embrapa.

---