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Literatura recente tem sugerido o uso do RPG como instrumento lúdico do ensino, mas, para viabilizar uma aplica‡Æo em aulas de Física, é necessário mostrar que o uso e desenvolvimento da imagina‡Æo e criatividade fazem parte do processo de aprendizagem, como forma de constru‡Æo de realidades. Uma vez que o aluno se divirta em sala de aula, seu conhecimento pode deixar de ser construído através de memoriza‡Æo (sujeita ao esquecimento) para ser um conhecimento do tipo sentimento, que jamais é esquecido. Ao tra‡ar um histórico sobre o processo de penetra‡Æo do RPG no Brasil, este trabalho analisou as propriedades do RPG enquanto jogo, de modo a viabilizar sua inclusÆo e aproveitamento em uma aula de Física para o Ensino médio, facilitando a percep‡Æo ontológica real do universo físico através da percep‡Æo da realidade em universos imaginários. Esse trabalho se propäe a apresentar uma proposta de adapta‡Æo do RPG enquanto jogo para uma fun‡Æo como atividade de ensino de Física. Em particular, o assunto ao qual essa experiência é proposta diz respeito ao seu uso em tópicos de Física Moderna.

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Professor Licenciado em Física (2008) e Mestre em Ensino de Ciências (2013) pelo Instituto de Física da USP. Doutor em Educa‡Æo (2017) pela Faculdade de Educa‡Æo da USP. Membro do grupo de pesquisas INTERFACES, pesquisa questäes de gênero na educa‡Æo em ciências, com foco em RPG , Histórias em Quadrinhos, cultura jovem e fic‡Æo científica.

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