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Esta obra investiga as minúcias do texto de divulga‡Æo científica sob uma perspectiva crítica que se propäe a analisar o conjunto de cren‡as, pressupostos, privilégios e mesmo preconceitos que compäem o gênero de divulga‡Æo científica. Nessa análise, a autora mostra como o ser humano parte de si mesmo como medida entre o certo e o errado e como as nossas constru‡äes discursivas sÆo formadoras de nossas bases morais e sociais. De maneira bastante didática, as análises desconstroem o imaginário da neutralidade científica, evidenciando as posi‡äes de mundo - muitas vezes escondidas - que sempre assumimos quando enunciamos nossas verdades. Situado no embate entre o senso comum e o saber científico, este livro encontra no discurso um elemento capaz de fornecer pistas valiosas sobre as bases morais, os papéis e os limites da ciência em nossa sociedade. Mais do que uma análise sobre o tema da experimenta‡Æo animal, os leitores encontrarÆo um diálogo sagaz e atual sobre nossa rela‡Æo com o mundo e nossa percep‡Æo sobre a verdade, a ciência e a ética.

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Mestre em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e bacharel em Letras (Português/Literaturas) e em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Tem experiência na área de Letras, com ênfase na teoria bakhtiniana, no gênero de divulga‡Æo científica e nos Estudos Críticos Animais.

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