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Uma reflexÆo sobre o corpo como objecto de marca(s) e sobre a multiplicidade de significados que dele podem emergir, num território legislativo considerado pouco dignificante para profissionais e arriscado para consumidores. O foco incide sobre as vozes de sujeitos extensivamente marcados ou que através das modifica‡äes corporais constroem um projecto corporal. O objectivo era aceder às vivências daqueles que escolheram as modifica‡äes corporais como um modo de ser e estar na vida. Trata-se de uma investiga‡Æo de índole qualitativa sustentada pelo contexto comunicacional do ciberespa‡o. Ao dar voz aos discursos contemporâneos sobre metamorfoses corporais extremas é possível dizer que a op‡Æo por um projecto de modifica‡Æo corporal pode tratar-se de uma processo de (re)descoberta identitária, que o corpo pode ser usado como espa‡o de expressÆo, afirma‡Æo e diferencia‡Æo em rela‡Æo aos outros. A dor é compreendida como um meio e nÆo como um fim, trata-se de um acto con(m)sentido, e suportada por motiva‡äes várias que lhe conferem significado. A discrimina‡Æo e o preconceito foram experiências partilhadas, concluindo-se que os outros tendem a condenar aquilo que nÆo compreendem.

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Psicóloga Clínica e da Saúde Doutorada em Ciências Sociais Especialidade PsicologiaPós-graduada em Alcoologia e Comportamentos AdictivosFormada em Coaching e Desenvolvimento Pessoal Formadora certificada na área das Ciências Humanas e Sociais

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