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A eutrofiza‡Æo dos mananciais superficiais, com consequentes flora‡äes de cianobactérias, compromete a qualidade das águas utilizadas no abastecimento público. Esses microrganismos sÆo potenciais produtores de toxinas que podem ter efeitos adversos à saúde. A maioria das esta‡äes de tratamento brasileiras apresentam processo convencional de tratamento, eficiente na remo‡Æo de células de cianobactérias, mas nÆo de suas toxinas. Por isso, alternativas de tratamento devem ser incorporadas visando removê-las. O objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência do carvÆo ativado pulverizado (CAP), na remo‡Æo da cianotoxina microcistina na água utilizada para abastecimento público. Cinco amostras de CAP foram caracterizadas e, para cada uma, estabelecida uma equa‡Æo geral do processo adsortivo. Através de ensaios de adsor‡Æo foram simuladas as etapas do tratamento convencional para água natural acrescida de microcistina. A aplica‡Æo do CAP foi realizada na entrada da água bruta, antes da aplica‡Æo do coagulante, onde possibilitou remo‡Æo de, aproximadamente, 99% da concentra‡Æo inicial de toxina. O tratamento convencional com a etapa de adsor‡Æo mostrou-se eficaz na remo‡Æo da toxina.

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A autora é Bióloga, licenciada e bacharel; Mestre em Ecologia e Doutora em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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