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Essa disserta‡Æo expäe o trajeto do cinema produzido em Pernambuco da Retomada de sua produ‡Æo, na segunda metade da década de 1990, até meados de 2012, quando o setor consegue consolidar um edital de financiamento (Funcultura) para as suas realiza‡äes e paralelamente instituíram-se alguns mecanismos simbólicos que contribuíram para consolidar este novo ciclo, a pós-Retomada, sÆo eles: a cinefilia e a "brodagem". Por se tratar de uma cinegrafia fora do eixo Rio-SÆo Paulo, o cinema realizado em Pernambuco erigiu uma dinâmica muito particular. Nesta há o entrecruzamento de uma base material, a consolida‡Æo do Funcultura, com duas práticas simbólicas em retroalimenta‡Æo: a cinefilia e a "brodagem". Neste quesito, buscamos nÆo sobredeterminar a perspectiva material sobre a simbólica. Com isso, seguimos o trajeto da cinefilia em comunica‡Æo direta com a "brodagem", salientando como estas duas lógicas pressionaram os governantes para constituírem um fundo de financiamento separado das demais linguagens artísticas do Estado. Neste sentido, buscamos tra‡ar a trajetória desta cinegrafia e sua dinâmica, investigando nÆo apenas os matizes externos como os internos às obras - filmes.

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Doutorando em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Possui Mestrado em Ciências Sociais pela UFRN (2015) e Gradua‡Æo (Lic.) na mesma área pela Universidade Federal de Pernambuco (2013). No momento, desenvolve uma tese sobre o modernismo na poesia de Carlos Drummond de Andrade durante a moderniza‡Æo da Era Vargas.

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