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A partir de 2005 o modelo de gestÆo por Organiza‡Æo Social de Cultura passa a ser realidade para os museus do Estado de SÆo Paulo, quando se dá início às assinaturas dos Contratos de GestÆo entre as Organiza‡äes Sociais e a Secretaria da Cultura do Estado de SÆo Paulo. O modelo, gerador de muita polêmica, tem se mostrado indiscutivelmente profícuo na medida em que trouxe ganhos, agilidade e maior transparência para a administra‡Æo pública, para os museus e para o público. NÆo obstante este modelo encontra um terreno fértil no qual a gestÆo museológica qualificada vem sendo amplamente discutida e cada vez mais premente para os museus. Considerando que a área de museus possui seu dinamismo e especificidade própria e tendo como base as discussäes de modelo de museu integral e sua voca‡Æo social, pretende-se contextualizar o modelo de gestÆo por OS, que tem ocupado um espa‡o significativo na administra‡Æo pública, mas ainda nÆo foi estudado por meio do ponto de vista da Museologia.

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Bianca Corazza é formada em Marketing e Mestre em Museologia, na área de gestÆo, pelo Programa de Pós Gradua‡Æo Interunidades em Museologia da Universidade de SÆo Paulo (USP). Atua na área de museus há 20 anos e desde 2005 trabalha na Associa‡Æo Pinacoteca Arte e Cultura (APAC).

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