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As estruturas de betÆo armado estÆo sujeitas a deforma‡äes impostas quando expostas à ac‡Æo do meio ambiente. Estas deforma‡äes ao serem restringidas pelas condi‡äes de apoio ou de liga‡Æo a outros elementos estruturais, como no caso dos reservatórios, induzem tensäes axiais. Este trabalho tem como finalidade estudar os efeitos das deforma‡äes impostas nas paredes de reservatórios. Como se sabe na constru‡Æo de um tanque as funda‡äes sÆo betonadas em primeiro lugar, e só numa fase seguinte as paredes. As funda‡äes ficam com uma face em contacto com o terreno, que constitui um ambiente húmido e impede o contacto directo do betÆo com o ambiente exterior. Por outro lado, quando a parede é betonada o betÆo da funda‡Æo já retraiu parcialmente, em especial a sua parcela endógena. Estes dois factos juntamente com o facto da rigidez da funda‡Æo ser em geral maior que a da parede originam uma retrac‡Æo a longo prazo, diferencial e restringida parcialmente entre a parede e a funda‡Æo. O betÆo da parede fica, entÆo, sujeito a tensäes de trac‡Æo horizontais, que se podem sobrepor aos efeitos das cargas, e que poderÆo provocar fendas verticais.Estas fendas devem ser convenientemente controladas

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Projetista, Engenheiro Civil, ramo Estruturas, com Mestrado Integrado pelo Instituto Superior Técnico, Lisboa, Portugal. Membro Efectivo da Ordem dos Engenheiros de Portugal (n
68748). Há sete anos iniciou a sua atividade profissional, onde tem coordenado e colaborado em projetos internacionais e obras correntes e especiais.

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