---

Neste trabalho dissertativo, tivemos a inten‡Æo de tra‡ar uma "ponte" entre a ainda escassa leitura dos livros de Dalcídio Jurandir (1909-1979) e a pouca importância dada à categoria espacial, esta tÆo valorizada em todo o conjunto do Ciclo do Extremo-Norte. Ponte, portanto, a ligar entre si essas duas intrincadas margens e, concomitantemente, proporcionar uma potencial transposi‡Æo que indique um rumo mais promissor para os estudos do espa‡o e da obra do autor marajoara. Por conseguinte, Ponte do Galo subsidiou-nos de modo decisivo na travessia desses espa‡os ficcionais dalcidianos, que enfocam um locus, por excelência, amazônida (sem o clichê tÆo desgastante e desgastado do elemento pitoresco), proporcionando um estudo analítico capaz de minimizar (ao menos um pouco) a problemática dupla do silenciamento da palavra de Jurandir e, ao mesmo tempo, capaz de aprofundar e pormenorizar o estudo tÆo menosprezado da espacialidade na fic‡Æo narrativa.

---

Graduado em Letras (UFPA, 1990), com curso de Especializa‡Æo em Língua Portuguesa e Análise Literária (UNAMA, 2006) e Mestrado em Letras (UFPA, 2009); atualmente, cursa Doutorado em Letras pela UFPA, pesquisando a obra de Dalcídio Jurandir. É professor pela SEDUC do Pará e pela SEMEC de Belém/PA e docente externo da UFPA/PARFOR, Campus Cametá.

---