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No objetivo de compreender qual a natureza da tutela cautelar da Corte Internacional de Justi‡a, o presente trabalho aborda as principais teorias internacionalistas que objetivam responder a esta problemática. O artigo 41 do Estatuto prevê a possibilidade de adotar medidas cautelares, se as circunstâncias assim requerem, a fim de evitar danos irreparáveis, no entanto, a indica‡Æo das medidas, na maioria dos casos, ocorre antes da Corte Internacional de Justi‡a determinar se possui jurisdi‡Æo sobre o mérito da disputa, gerando obriga‡äes aos Estados sem o consentimento destes. Ante a problemática delineada, busca-se compreender se a tutela cautelar é um instrumento processual ou possui caráter autônomo de competência a partir da compreensÆo da relevância da jurisdi‡Æo sobre o mérito para adotar as medidas cautelares e a concep‡Æo do conceito prima facie de jurisdi‡Æo.

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Mestre em Direito e Rela‡äes Internacionais pelo Programa de Pós Gradua‡Æo em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Advogada Sócia no escritório Severo & Scalco Advocacia. Bacharel em Direito pelo Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina - CESUSC Pesquisadora do Ius Gentium - Grupo de Pesquisa em Direito Internacional UFSC/CNPq.

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