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Em sua análise passional-discursiva, Schmaltz trabalha para compreender como a narrativa de Death Note articula símbolos e mitos provenientes das tradi‡äes oriental e ocidental. Esta articula‡Æo gera um espa‡o em que, para conviverem os elementos desses repertórios distintos ora emergem por completo do imaginário, ora parcialmente; atuam ora de forma patente, ora latente; inserem-se no discurso ora refor‡ando, ora invertendo sua significa‡Æo. Em todo caso, as estratégias de constru‡Æo do sentido revelam como os símbolos, apesar de sua proximidade do terreno "imutável" dos arquétipos, sÆo um terreno onde a historicidade se infiltra. Como um legítimo discípulo de Durand, Schmaltz nÆo nega à "louca da casa" (o imaginário) o direito de sair à luz do sol e dialogar com os discursos moldados pela historicidade - Dr. Cláudio C. Vital (UFPE).

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