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A arquitetura colonial pernambucana se destaca, no contexto nacional, pela exuberância do patrimônio remanescente desde o Primeiro Século, pelo desenvolvimento de determinadas tipologias arquitetônicas e pelo o uso precoce do tijolo. Apesar disso, a historiografia nÆo tem se interrogado criticamente sobre a organiza‡Æo dos seus mestres de ofício nem sobre a natureza das técnicas e materiais utilizados. As suas edifica‡äes sÆo abordadas, como se fossem suficientes para a sua realiza‡Æo, apenas a destreza manual e a intui‡Æo estética do construtor ou projetista. Nisto se baseia o laconismo de muitos autores quando se referem aos donos do risco, porque é justo lembrar que a estratégia de controle da metrópole sobre suas colônias tivera como resultante a situa‡Æo de falta de inven‡Æo e os obstáculos à organiza‡Æo dos ofícios. A nÆo ser alguns artigos e referências "en passan", inexiste qualquer obra que trate específica e sistematicamente dos materiais e componentes construtivos dessa arquitetura.

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