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Neste trabalho o autor avalia a prática médica no Programa Médico de Família (PMF) de Niterói (uma das experiencias pioneira em medicina de família no Brasil), sem desconsiderar a sua implica‡Æo, uma vez que atuou de 1996 à 2012 como um dos Coordenadores desta estratégia de reorganiza‡Æo da Aten‡Æo primária no município. Cartografa encontros de profissionais de saúde e usuários em seus domicílios e território. Considera o trabalho de campo como um lugar de intensa produ‡Æo de processos de subjetiva‡Æo, e aponta para as limita‡äes da prática em saúde, hoje hegemonicamente estruturada a partir da vigilância em saúde e orienta‡äes programáticas. Propäe ampliar a "caixa de ferramentas" dos profissionais de saúde a partir das contribui‡äes de Spinosa; Deleuze e Guatarri; Foucault; Merhy; Rolnik, entre outros. Cada encontro trabalhador-usuário, na micropolítica do processo de trabalho é um acontecimento que produz mútuas afec‡äes, agenciados pela experimenta‡Æo da vida, quando nos permitimos afetar e ser afetado pela presen‡a viva do outro.

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Hubner Moreira, Luiz Carlos
Doutor em Ciências - Universidade federal do Rio de Janeiro (UFRJ; Mestre odontologia social - Universidade Federal Fluminense (UFF); Professor Departamento de Planejamento (Instituto de Saúde Coletiva-UFF). µreas de atua‡Æo: Politicas públicas de saúde, GestÆo de servi‡os, Saúde da Família, Micropolítica, Saúde e subjetividade.

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