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O Brasil, principalmente a partir de 1988, promove uma mudan‡a na administra‡Æo integrada, o estado é fragmentado promovendo articula‡äes com outros agentes institucionais. Essa "nova" realidade de intera‡äes e articula‡äes é denominada arranjos institucionais, na qual se destacam as rela‡äes híbridas (pública e privada). Com esse novo formato constitucional os governos locais assumem um papel importante na coordena‡Æo, lideran‡a e tomada de decisÆo, mobilizando agentes institucionais governamentais e nÆo-governamentais que tem como objetivo estabelecer processos de gerenciamento em diferentes focos de atua‡Æo, objetivando interesses comuns recíprocos e estratégicos para essas localidades. Além disso, o poder local possui características históricas, culturais, econômicas, políticas e sociais que vÆo promover distor‡äes (positivas ou negativas) na tomada de decisÆo das suas a‡äes públicas. Neste sentido, observa-se que há um distanciamento, em alguns casos, entre os desenhos dos programas e dos projetos junto às realidades locais das cidades brasileiras, por este motivo, é necessária essa compreensÆo nessa nova dinâmica da administra‡Æo pública para a RMR, Pernambuco.

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