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Egressos do sistema socioeducativo têm sido tema de pesquisas dentre as que abordam a questÆo do adolescente autor de ato infracional. Estudos apontam para as dificuldades encontradas por estes jovens quando da saída das institui‡äes socioeducativas, dada a persistência dos quadros de vulnerabilidade que fazem parte configura‡Æo da vida de adolescentes e jovens mesmo após o cumprimento de medida. A despeito de aspectos que tendem a permanecer os mesmos na vida do jovem, tornar-se egresso implica em mudan‡as e deslocamentos: um dos deslocamentos é o próprio da terminologia. Ser egresso. Outro deslocamento refere-se à dimensÆo espacial: desloca-se de um espa‡o específico - a unidade socioeducativa - para outros, onde construirá sua trajetória pós-cumprimento da medida judicial. O deslocamento do egresso implica em mudan‡as e enfrentamento de desafios advindos desta nova condi‡Æo, sendo relevante compreender aspectos relativos à sua trajetória a partir dos espa‡os e rela‡äes estabelecidas nesses contextos, para a elabora‡Æo de estratégias de interven‡Æo que visem à sua prote‡Æo e inclusÆo como cidadÆo.

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Vasques Vieira, Fabíola
Psicóloga, mestrado em Processos Psicossociais pelo Programa de Pós-gradua‡Æo da Faculdade de Psicologia da Universidade Federal do Amazonas, especialista em Psicologia Jurídica pela Universidade de Araraquara - SP. Atualmente trabalha como psicóloga na Secretaria de Educa‡Æo do Amazonas e na Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas.

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