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A medicina moderna, cada vez mais baseada na tecnociência, fundamenta-se numa lógica que exclui o sujeito enquanto subjetividade. Contudo, pelo fato mesmo de nÆo existir um acordo entre o médico, o paciente e o analista quanto ao sentido que se dá ao traumatismo, e nÆo se ter como eliminar o desamparo e a finitude próprios ao paciente internado numa institui‡Æo hospitalar, as situa‡äes de impasse sempre intervêm e a dimensÆo subjetiva irrompe, momento em que se convoca o psicanalista para solucionar o problema. Neste sentido, torna-se uma questÆo digna de reflexÆo o lugar que o analista ocupa no hospital geral, qual a natureza de sua inser‡Æo na equipe, bem como o poder de sua atua‡Æo e de onde ele opera. Nesta perspectiva, este trabalho teve como objetivo dar maior exatidÆo à no‡Æo de urgência subjetiva e seus conceitos correlatos: trauma, angústia, pânico e desamparo, e articular o conceito de transferência ao de urgência subjetiva como forma de dar lugar à criatividade e cumplicidade do analista para que ele possa sustentar o espa‡o necessário para a subjetividade emergir na institui‡Æo hospitalar.

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Batista, Glauco
Possui Gradua‡Æo em Psicologia e mestrado em Teoria Psicanalítica, experiência em atendimento hospitalar e ambulatorial.

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