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A inven‡Æo da tragédia é mérito dos gregos e um legado para a humanidade. Essa explosÆo de obras-primas que durou uma média de oitenta anos aconteceu concomitantemente ao desenvolvimento político de Atenas. Vinte e cinco séculos depois continuamos a pedir licen‡a e a tomar emprestados, deles, seus grandes temas e personagens. Tanto naquele momento quanto agora, na contemporaneidade, esses textos representam ou pelo menos tentam representar reflexäes sobre o homem. De lá para cá aconteceram, como nÆo poderia deixar de ser, mudan‡as profundas de estrutura (as divisäes da pe‡a em atos, a importância maior ou menor do coro, o tipo de conflito e as questäes relativas à a‡Æo e ao tempo decorrido, entre outras) e de forma (como o texto é construído no papel, como ele é pensado na encena‡Æo, a própria reescritura, as abordagens políticas, sociais ou psicológicas, entre outras) desse gênero.

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Benatti de Freitas, Eliane
Especialista, mestre e doutora em Letras pela Universidade Estadual de Londrina, Paraná. Docente desde 1989 atuando nas áreas de Educa‡Æo e Letras. Atualmente ministra aulas de Literatura e Interpreta‡Æo de Textos para o Ensino Médio e Ensino da Língua Portuguesa, Metodologia do Ensino e da Pesquisa na gradua‡Æo e pós-gradua‡Æo.

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