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Em meio a uma discussÆo ainda recorrente sobre a existência, ou nÆo, da precariza‡Æo do trabalho em decorrência dos processos produtivos mais flexíveis, objetiva-se buscar informa‡äes dos próprios trabalhadores a fim de se entender sua percep‡Æo a respeito do mercado de trabalho flexível. Para tanto, utilizaram-se, além de dados secundários sobre mercado de trabalho, outros procedimentos metodológicos que indagaram a alguns empregados com registro formal, a forma como enxergam as fun‡äes laborais que eles mesmos executam. Esses procedimentos incluíram: pesquisa amostral por cotas, entrevistas em profundidade e grupos focais. Os resultados obtidos mostraram que, nÆo obstante haver problemas e desagrados nas práticas profissionais, nÆo se pode dizer que tais sejam sinônimos de precariza‡Æo, já que pontos positivos também sÆo destacados pelos próprios trabalhadores no que concerte às suas atividades laborais.

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de Oliveira Santos, Gilson Cássio
Bacharel em Ciências Sociais e Mestre em Desenvolvimento Social pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Doutor em Sociologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente é sociólogo da Unimontes e professor das Faculdades Santo Agostinho. Nesta última coordena o Observatório do Acesso ao Trabalho e à Justi‡a.

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