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Propomos examinar o modo como ocorre o reordenamento fundiário, por meio das a‡äes empreendidas por agentes do capital nacional e internacional com o respaldo do Estado brasileiro; que atuam na estrutura fundiária nÆo com a intencionalidade de modificá-la, mas sim de torná-la ainda mais concentrada e inacessível a milhares de trabalhadores em luta pela terra, agindo sempre onde há tensÆo, na tentativa de desestruturar os movimentos sociais e as lutas históricas para o acesso a terra, transformando, assim, a reforma agrária, um problema social e econômico, em uma questÆo mercadológica, por meio de programas que privilegiam a compra e o financiamento de terras, em detrimento das desapropria‡äes e redistribui‡Æo delas. Combinamos aqui, duas escalas de análise, a que se detém nas implica‡äes gerais da questÆo agrária brasileira e a do Banco da Terra, no ordenamento fundiário do país, para assim posicionar o debate a partir de uma investiga‡Æo com bases empíricas: os grupos de Banco da Terra, em Londrina e Tamarana.

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Bortoloti, Flávia Da Silva
Mestre em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina, Especialista em Análise e Educa‡Æo Ambiental em Ciências da Terra, pela mesma Universidade. Gradua‡Æo em Geografia também pela Universidade Estadual de Londrina.Professora da Educa‡Æo Básica do Estado do Paraná desde 2012. Docente na Universidade Norte do Paraná desde 2015.

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