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A agricultura familiar praticada na Microbacia Hidrográfica Campinas em Sumidouro se caracteriza pelo uso intensivo do solo e pela forte rela‡Æo com o capital industrial. Este modelo de cultivo, ao longo de décadas, contribuiu para a redu‡Æo de grande parte das áreas de vegeta‡Æo nativa na microbacia e ainda hoje coloca os remanescentes florestais em uma situa‡Æo de risco. Em 2012, após grandes embates no congresso, foi aprovado um novo Código Florestal (CF) que trouxe modifica‡äes significativas nas regras sobre µreas de Preserva‡Æo Permanente e Reserva Legal. O novo texto implementou novos instrumentos de monitoramento e controle do desmatamento: o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o Programa de Regulariza‡Æo Ambiental (PRA), mas divide opiniäes por ter reduzido consideravelmente as faixas de prote‡Æo obrigatória nas propriedades. Em meio a essas controvérsias, o presente estudo teve como objetivo investigar a rela‡Æo dos agricultores familiares da Microbacia Hidrográfica Campinas com os remanescentes florestais em seus imóveis, visando também compreender os possíveis impactos da aplica‡Æo do novo CF na área de estudo.

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Barros Oliveira, Leandro
Leandro Barros Oliveira é mestre em Ensino de Ciências, Ambiente e Sociedade pela UERJ (2017), pós-graduado em Educa‡Æo do Campo (2018) e graduado em Ciências Biológicas pela UFRJ (2014). Atua como Extensionista Rural na Emater-Rio de Sumidouro desde 2010 e leciona nos cursos de Ciências Biológicas (CEDERJ) e Téc. em Agronegócio (SENAR) desde 2017.

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