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O presente trabalho, desenvolvido no âmbito do mestrado em Contabilidade e Finan‡as, tem como objetivo procurar discutir, com recurso a uma metodologia de natureza qualitativa, quais as obriga‡äes de relato das entidades do setor financeiro em SÆo Tomé e Príncipe (STP), analisar o respetivo grau de cumprimento e quem as supervisiona e como o fazem. Procedeu-se à recolha de informa‡Æo a partir da análise aos relatórios e contas anuais e com recurso a entrevistas semiestruturadas. A informa‡Æo financeira respeita ao período de 2012 a 2014 e é relativa aos sete bancos comerciais a operar no país, ou seja, a totalidade da popula‡Æo. As entrevistas semiestruturadas foram realizadas no mês de janeiro de 2016 a um profissional, de entre os mais habilitados, de cada uma dessas institui‡äes. Os resultados mostram que a maioria das institui‡äes financeiras a operar em STP nÆo cumpre com todas as obriga‡äes de relato, pelo que o grau de cumprimento fica aquém do expectável e, inclusive, do legalmente imposto. A supervisÆo é exercida, exclusivamente, pelo Banco Central de STP e apresenta um pendor eminentemente pedagógico com o objetivo de sensibilizar e melhorar o panorama atual.

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Pires, Amélia Maria M.
Doutorada em GestÆo e Administra‡Æo, Investigadora e Professora do ensino superior na área da contabilidade.Mestre em Contabilidade e Finan‡as, Professor do ensino superior na área da auditoria e contabilidade, Auditor e consultor de empresas.Mestre em Contabilidade e Finan‡as, colaborador de empresas na área comercial e financeira.

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