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Ao discutir teoricamente a questÆo do término da análise, a autora distingue dois conceitos: situa‡Æo de análise de processo analítico, enfatizando que a primeira pode ser interrompida, pois diz respeito aos encontros entre analista e analisando, sendo, portanto passível de término. Quanto ao processo analítico, enquanto tal, é interminável, pois continua através da auto-análise que decorre de um processo analítico bem-sucedido. Entre as contribui‡äes encontradas na literatura internacional a respeito da "terminabilidade" de uma análise, a autora privilegia como autores, em primeiro lugar, Freud, com seu trabalho "Análise Terminável e Interminável" (1937), e vários textos de Melanie Klein e Bion (ver Referências). Entre as ideias convergentes encontradas na literatura a respeito da questÆo do término, a autora destaca: elabora‡Æo do luto, dificuldades de desligamento, ansiedade de separa‡Æo, capacidade de trabalhar, adapta‡Æo à realidade, rela‡äes amorosas adultas, material onírico relativo a término, e dissolu‡Æo da neurose de transferência. A autora também recorre à literatura no sentido de identificar recomenda‡äes técnicas destinadas a encaminhar a finaliza‡Æo da análise.

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Saigh, Yeda
Psicanalista, membro efetivo e docente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de SÆo Paulo, mestre em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de SÆo Paulo, PUC (2002), doutora em Psicologia Clínica pelo Instituto de Psicologia da Universidade de SÆo Paulo, USP (2007). É autora de Término de Análise (2008) e Pós-Análise (2013).

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