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Estudar o autismo a partir de um paradigma que junta o que foi separado pela ciência, possibilita que possamos pensar em práticas sem pré-requisitos, em a‡äes onde o autista antes de qualquer coisa seja visto como um sujeito, como uma crian‡a, potente de aprendizagens, desejos e necessidades. Esta pesquisa teve como foco de investiga‡Æo a ontoepistemogênese de três crian‡as autistas, disparada através da utiliza‡Æo de tecnologias touch em ambientes desafiadores. A ontoepistemogênese é o processo de complexifica‡Æo de um sujeito que, ao se acoplar com seu ambiente, transforma-se de forma integral com repercussäes em todas as dimensäes de seu ser. Amparado teoricamente nos pressupostos do paradigma da complexidade, na teoria da Biologia da Cogni‡Æo de Maturana e Varela e no princípio de aprendizagem pelo ruído de Henri Atlan buscou-se entender o processo de cogni‡Æo/subjetiva‡Æo destes sujeitos. A abordagem do autismo nesta investiga‡Æo foi baseada nos estudos da neurociência em neuroplasticidade. O ambiente desafiador proposto emerge através da utiliza‡Æo de jogos no iPad, bem como nas interven‡äes e abordagens feitas enquanto as crian‡as interagem com o equipamento e com o meio.

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Cardoso da Silva, Luiz Elcides
Professor de informática da rede municipal de ensino de Santa Cruz do Sul - RS, Licenciado em Computa‡Æo - UNISC, Especialista em Tecnologias Educacionais - PUC-RJ e Mestre em Educa‡Æo - UNISC. Pesquisador FAPERGS/CAPES, vinculado ao Grupo de A‡äes e Investiga‡äes Autopoiéticas - GAIA/UNISC. Casado com a Keli e pai da Alice.

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