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O cenário social atual caracteriza-se pela ditadura da aparência, onde ser bonito e capaz de um bom desempenho cognitivo sÆo critérios que validam a competência do sujeito. Aqueles que nÆo conseguem atingir tais ideais frequentemente carregam um estigma, sendo fortemente marcados pela falência própria em nÆo atingir os modelos veiculados pelo ideário contemporâneo. A partir do acompanhamento de uma crian‡a com síndrome de Down, este trabalho pretende analisar o papel do psicólogo como mediador escolar considerando a importância do ambiente para o desenvolvimento emocional e cognitivo da crian‡a. Para desenvolver esta temática recorremos às idéias de Freud, Winnicott e Ferenczi, que atribuíram grande importância aos primórdios da vida psíquica e a importância do ambiente na constru‡Æo da subjetividade. Buscamos destacar a importância da ética do cuidado como algo fundamental no estabelecimento e manuten‡Æo do trabalho de media‡Æo escolar.

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Sá Carvalho, Paloma
Psicóloga, membro do Instituto de Estudos das Complexidades - Rio de Janeiro, RJ, Brasil -; mestre e doutoranda no Programa de Pós-gradua‡Æo em Psicologia Clínica/ PUC - Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

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