---

A conta‡Æo de histórias é universal e milenar. Em todos os lugares procuramos meios para preservar as nossas histórias e os ensinamentos que elas trazem. Muitos vestígios deste fato podem ser encontrados nas pinturas rupestres, encontradas nas paredes de cavernas. Elas sÆo intermediadas pelos contadores de histórias que, com suas narrativas, falam ao inconsciente das pessoas em todas as sociedades. Porém, antigamente elas estavam mais relacionadas à cultura, ao entreter e ao educar, mas, na atualidade passou a ser vista também como uma forma de trabalho para muitos(as) contadores(ras) de histórias. Contudo, sobreviver financeiramente apenas desta arte ainda é um grande desafio, uma vez que esta profissÆo ainda nÆo é bem difundida nos meios sociais e culturais da sociedade atual. Uma sociedade que convive com vários meios de comunica‡Æo intermediados pelas novas tecnologias, que trazem enredos prontos e acabados e que dispensam as práticas dialógicas. Desta maneira, sÆo contadas de maneiras mais distanciadas, ao contrário do que se acontecia no passado, onde as pessoas reunidas em roda de conversa podiam ouvir e contar as suas histórias.

---

Sagário, Maria Cristina
Formada em Pedagogia, fez mestrado em História Social e atualmente é doutoranda em Ciências da Educa‡Æo. Trabalha no cargo de Técnica em Assuntos Educacionais em uma Universidade Federal. É estudiosa da cultura, direcionando seus estudos aos contadores de histórias tradicionais e profissionais, às suas narrativas e ao seu importante papel social.

---