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Nas últimas décadas, houve um incremento bastante promissor sobre a gestÆo e uso de águas residuárias na agricultura, em razÆo dos seguintes fatores: constitui uma prática de reciclagem de água; prática de reciclagem de nutrientes, proporcionando uma economia de insumos (fertilizantes); minimiza o lan‡amento de esgotos em cursos de águas naturais, prevenindo assim a polui‡Æo, a contamina‡Æo e a eutrofiza‡Æo; favorece a conserva‡Æo do solo e a recupera‡Æo de áreas degradadas; custo elevado de sistemas de tratamento, necessários para descarga de efluentes em corpos receptores dentro dos limites estabelecidos pela legisla‡Æo ambiental, e reconhecimento, pelos órgÆos gestores de recursos hídricos, do valor da atividade. A utiliza‡Æo de águas residuárias na agricultura é uma alternativa para o controle da polui‡Æo do sistema água-solo-atmosfera, disponibiliza‡Æo de água, fontes de nutrientes essencial para diversas culturas e consequente aumento de produ‡Æo agrícola. Entretanto, para que isso possa se tornar uma prática viável, é preciso aperfei‡oar as técnicas de tratamento, aplica‡Æo e manejo de efluentes.

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Batista, Rafael O.
Possui gradua‡Æo, mestrado e doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Vi‡osa. Atualmente é Professor Associado I da Universidade Federal Rural do Semi-µrido (UFERSA). Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Recursos Hídricos e Ambientais.

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