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"A forma‡Æo de futuros professores, como qualquer constru‡Æo identitária, é social; é também um ato dialético: ela emana da cultura (mediada pelas atividades desenvolvidas em sala de aula) para o indivíduo; também vem de dentro do indivíduo, que contribui com suas experiências e conhecimentos para a cultura, e aí há a troca, sempre individual, diferente de pessoa para pessoa, em fun‡Æo dos diferentes ritmos e histórias de vida de cada um. (...) Se temos que a identidade profissional pode ser construída, que ela nÆo é una nem eterna, e se aceitamos que ela representa, como imagens, nossas várias faces nas diversas situa‡äes de comunica‡Æo, temos que o curso de gradua‡Æo é um grande mundo figurado, em que a nova faceta profissional do sujeito é construída. (...) Fazer-se professor requer verbalizar o que é/aprende, ou que pode ser, ou que vê/percebe modos de ser; é no seu espa‡o-tempo constitutivo de sala de aula, na sua palavra dialógica-ideológica, ao encontrar uma atitude responsiva ativa de seus pares na intera‡Æo em sala de aula, que ecos e elos vÆo sendo formados e que o aluno vai se refletindo/refratando e se construindo profissionalmente." Eveline M. Tápias-Oliveira

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Tápias-Oliveira, Eveline Mattos
Eveline Mattos Tápias-Oliveira é Doutora em Linguística Aplicada. Atua no Mestrado em Linguística Aplicada da Universidade de Taubaté. Publicou livros e artigos, tem grupo de pesquisa, é parecerista e foi editora de revista acadêmica. Seus interesses sÆo a aprendizagem do aluno e a forma‡Æo do professor; bem como processos de leitura e escrita.

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