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Rabiscando é um eufemismo quase uma metonímia em análises da escrita feminina literária pós-moderna, nÆo se trata de discutir o feminismo. É um cumprimento intelectual ao momento que vivemos na atualidade - seja ela a real que a fictícia. Rabiscando é uma narrativa de narrativas, é um dar forma ao explorar contínuo do inconsciente político presente em nós. Falar da Literatura realizada por mulheres nÆo é novidade, porém, a mim, tornou-se desafio descobrir alguns nomes da narrativa e poética feminina. Foi com a escritora afro-americana Toni Morrison que tudo come‡ou - um realismo fantástico, sentido, um fluxo da consciência e de realidade, depois me debando a Virginia Woolf, Silvia Plath, Alice Walker, Gwendolyn Brooks, Lídia Jorge, Augusta Bessa Luis presentes em Rabiscando. Creio que devemos considerar as condi‡äes frutíferas dos discursos da escrita feminina: sujeito do discurso, tema, contexto e o EFEITO LEITOR - O resultado é sempre outra narrativa ou como já diz o título: Rabiscar, Rabiscando. Boa Leitura!

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Santos, Déa
Déa Santos nasceu em Parintins (Amazonas), mora em MilÆo há 18 anos. Tradutora, ensaísta, professora de Língua e Literatura Portuguesa-Inglesa. Como ensaísta, contista venceu prêmios literários no Brasil e na Europa. Tem ensaios, tradu‡äes, contos e poesias publicados no Brasil.

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