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O "produto", que vem no título desse estudo, poderia ser substituído por "mercadoria", mas foi mantido pelo seu duplo sentido: o sentido de mercadoria fetichizada, segundo Marx, que causa aliena‡Æo e insculpe a busca sem sentido humano pelo valor do produto na sociedade capitalista; e o sentido de produto como fator(es) que gera(m) o resultado aqui expresso em um modelo social que seja alternativo ao capitalismo. O produto como efeito, a comunica‡Æo interativa como psicologia intermental dos membros da sociedade que sÆo a própria sociedade, segundo Tarde, a suaviza‡Æo da atitude blasè nos termos de Simmel e a no‡Æo de sabedoria de Fran‡ois Jullien sÆo os meios para superar o ressentimento sócio psicanalítico nos modelos de constru‡äes sociais no Brasil ou no mundo. Segundo Kehl, é possível uma sociedade mais humana, como Marx imagina, sabendo-se que a cria‡Æo nÆo é mais a mesma de ontem, mas é a combina‡Æo e a mescla igualmente ou mais apta a criar outro modelo de sociedade.

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Cunha Ferrari, Philippe
Philippe Cunha Ferrari possui gradua‡Æo em Direito, pela PUC-Rio e licenciado em História pela UNESA e é pós-graduado em História pela UCAM, capacitado em Estrutura e Funcionamento da Educa‡Æo Básica pelo Instituto Prominas. É mestre em Ciências Sociais pela PUC-Rio sendo pesquisador com bolsa CAPES. É advogado e psicanalista pela Letras Freudiana

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