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Se a corrup‡Æo no setor público fosse estancada já amanhÆ, como gostaríamos, mesmo assim um expressivo volume de recursos públicos continuaria a correr para o ralo. Isto por que os governos, em sua esmagadora maioria, ainda usam métodos,técnicas e paradigmas totalmente superados pela dinâmica das transforma‡äes sociais, culturais, políticas, econômicas e tecnológicas dos dias atuais. Sustar essa sangria requer novos formatos que requalifiquem a compreensÆo do que vem a ser o servi‡o público, engajando nesse esfor‡o todo e qualquer segmento que, mesmo que formalmente nÆo perten‡a aos quadros públicos, possa contribuir para seu arejamento e melhoria. Para avan‡ar neste esfor‡o será igualmente fundamental encarar a inova‡Æo, nÆo apenas como uma questÆo técnica, discutida na academia ou em centros de pesquisa, mas como um valor em si, a ser buscado por todos que ambicionam um país mais próspero e inclusivo. Predisposi‡Æo para ouvir, humildade para mudar, interesse em colaborar, sÆo palavras de ordem que devem ser trazidas à mesa, em substitui‡Æo ao manjado "nÆo dá" Os 4 textos deste livro mostram a visÆo dos autores para que consigamos chegar lá. Difícil? Sim, porém inevitável.

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José Antônio Carlos, economista formado e pós-graduado pela Faculdade de Economia e Administra‡Æo da USP - Universidade de SÆo Paulo. Roberto Meizi Agune, arquiteto pela Universidade de SÆo Paulo, especializa‡Æo em Planejamento Sedes Sapientiae e Administra‡Æo e Planejamento pela FGV.Ambos sÆo professores e palestrantes.

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