---

Trata-se de um estudo longitudinal que cruza três fases da vida da popula‡Æo (n=500) em apre‡o: pré-institucionaliza‡Æo, institucionaliza‡Æo e pós-institucionaliza‡Æo. Selecionou-se uma amostra (n=50) que foi entrevistada presencialmente, sendo que os dados recolhidos foram de natureza quantitativa e qualitativa. As quatro hipóteses que nortearam a investiga‡Æo abrangeram diversos aspetos, como as problemáticas vivenciadas antes da institucionaliza‡Æo, o "papel" e o "peso" do acolhimento, as rela‡äes de mentoring, as rela‡äes familiares e a integra‡Æo social. Os resultados da investiga‡Æo apontam para que, com a exce‡Æo parcial dos maus-tratos, as restantes problemáticas vivenciadas antes do acolhimento nÆo condicionam a integra‡Æo social. O período de acolhimento é positivamente nutritivo para a integra‡Æo social, nomeadamente porque contribui para a estrutura‡Æo dos indivíduos. Concluiu-se que a manuten‡Æo dos la‡os familiares, durante o acolhimento, importa para o bem-estar e desenvolvimento dos indivíduos pois facilita a sua integra‡Æo social posterior.

---

Martins, José
Bacharel e Licenciado em Anima‡Æo Educativa e Sociocultural, Mestre em Rela‡äes Interculturais e Doutor em Ciências Sociais, especializa‡Æo em Política Social.Tem vindo a trabalhar e a investigar no âmbito do sistema de protec‡Æo da infância em perigo em Casas de Acolhimento com esta missÆo, área de desenvolvimento da tese de doutoramento.

---