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A trajetória deste texto é marcada pelo questionamento da rela‡Æo entre o pensamento, a poesia e o sagrado ocorrida a partir da interpreta‡Æo heideggeriana da obra de arte como o "colocar em obra da verdade do ser". Com o desdobramento desta rela‡Æo, reportamos-nos à proximidade de uma ambiência mais originária, em que o sentido de abertura possibilita o espa‡o para o sagrado se manifestar. O caminho para esse horizonte, nós o buscamos através de um modo de ocorrência do pensamento apropriado como uma recorda‡Æo da origem. Na proximidade deste rememorar podemos auscultar aquilo que constitui o pensar. É através da rememora‡Æo que o pensar pensa o próprio pensamento no mesmo caminho em que a poesia poetiza seu dizer. Ambos, pensamento e poesia, ocorrem em um mesmo ambiente relacional resguardado pelo ser como abertura. É esse horizonte que possibilita o entremostrar do sagrado acontecendo em uma apropria‡Æo mais originária.

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Doutora em Ciência da ReligiÆo, área Filosofia da ReligiÆo, pelo Programa de Pós-Gradua‡Æo em Ciência da ReligiÆo/UFJF. Mestrado e Especializa‡Æo em Ciência da ReligiÆo, área Filosofia da ReligiÆo, no Programa de Pós-Gradua‡Æo em Ciência da ReligiÆo/UFJF. Gradua‡Æo e Bacharelado em Filosofia pela Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.

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