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Dentro do amplo contexto de crise do sistema prisional no Brasil, com graves viola‡äes de direitos humanos e da dignidade humana, especificidades caracterizam a questÆo do cárcere feminino visto que estar presa significa o rompimento com sua família e o afastamento de sua casa e seus filhos que serÆo cuidados por outros ou enviados a uma institui‡Æo pela falta de espa‡os apropriados para esta finalidade. O presente Trabalho Final de Gradua‡Æo tem como objetivo a elabora‡Æo do Anteprojeto de uma penitenciária materno-infantil para o estado de Alagoas, que trabalhe a ressocializa‡Æo da reeducanda através da maternidade e garanta à crian‡a o direito de estar perto da mÆe, respondendo às problemáticas que este espa‡o envolve, na utiliza‡Æo de uma arquitetura humanizada, que "busca canalizar a necessidade humana por ambientes enriquecedores, vivos e saudáveis" (BARROS, PINA, 2011). Observa-se com o resultado do projeto que tal arquitetura aliada a parâmetros considerados humanizadores por Kowaltowski (1980) no processo de desenvolvimento do projeto de arquitetura podem minimizar os conflitos encontrados entre este par aparentemente antagônico: humaniza‡Æo x seguran‡a.

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Arquiteta e Urbanista pela Universidade Federal de Alagoas, foi colaboradora do Núcleo de Estudos de Projetos Especiais, onde se dedicou à pesquisa sobre a humaniza‡Æo e seguran‡a da arquitetura penal. Atualmente é mestranda no Programa de Pós-gradua‡Æo Dinâmicas do Espa‡o Habitado da FAU/UFAL e tem como foco o estudo da Arquitetura Escolar.

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