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A análise de vários indicadores mostra que Portugal nÆo está a utilizar de forma satisfatória os recursos dos registos de Propriedade Industrial, nÆo retirando daí as vantagens que lhe poderiam propiciar. Os dados publicados indiciam que os centros de pesquisa universitários nÆo estÆo a rentabilizar as suas potencialidades quanto à utiliza‡Æo deste tipo de informa‡Æo, a qual poderia, se devidamente integrada nos projetos de pesquisa, motivar mais inova‡Æo e mais vantagem competitiva, originando mais empresas e maior crescimento económico. O presente trabalho busca responder à questÆo sobre a rela‡Æo entre o grau de conhecimento e nível de uso da informa‡Æo de patentes pelos centros de pesquisa em Portugal e o seu contributo para o processo de inova‡Æo. Verificou-se que os centros de pesquisa que conhecem e utilizam mais a informa‡Æo de patentes sÆo mais inovadores, pois patenteiam mais inven‡äes e geram mais produtos e processos novos, originando mais spin-offs para a sua aplica‡Æo industrial. Constatou-se que quem consulta este recurso tem maior número de patentes pedidas e atribuídas e licencia maior número de tecnologias, o que indicia as vantagens da utiliza‡Æo desta informa‡Æo

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Duas vezes Pós-Doutorado, com dois Prêmios de Best Paper Award em Conferências Internacionais. Doutorado em Informa‡Æo e Comunica‡Æo em Plataformas Digitais pela Universidade do Porto e Universidade de Aveiro. Mestre em GestÆo de Informa‡Æo pela FEUP e SHEFFIELD UNIVERSITY. Tem cerca de 80 publica‡äes, incluindo sete Case Studies no EPO sobre PI.

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