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Este trabalho é uma leitura das idéias de Ludwig Wittgenstein sobre a linguagem que usa o silêncio como fio condutor. Temos uma dupla finalidade: a primeira é identificar as formas de silêncio na vida e obra do filósofo austríaco como uma tentativa de compreender o autor e seu estilo idiossincrático, marcado por uma escrita assistemática e aforística; a segunda é identificar as formas de silêncio expressos na aprendizagem da matemática escolar a partir da afirma‡Æo feita por Michael Peters de que há um potencial pedagógico na forma como o filósofo empreende sua crítica. Procuramos, através de uma perspectiva nÆo convencional "mostrada" por Wittgenstein, identificar o nÆo-dito, mostrá-lo e desvelar o feiti‡o por meio da linguagem nos jogos que desempenhamos cotidianamente.

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Doutora em Educa‡Æo pela UNICAMP, mestre em Educa‡Æo Matemática pela USP e licenciada em Matemática e Filosofia também pela USP. Atua como docente no Instituto Federal do Paraná onde leciona as disciplinas de Matemática e Filosofia da Educa‡Æo.

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