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Nas últimas décadas do século XX, os trabalhos acadêmicos voltados para discussÆo da problemática do mercúrio na Amazônia brasileira apontavam para uma contamina‡Æo mercurial de origem antropogênica, especialmente, proveniente de atividades garimpeiras auríferas artesanais. Em meados da década de 1990 e nos primeiros anos do século XXI, essa discussÆo aponta para uma possível origem geogênica, e a exposi‡Æo ambiental da popula‡Æo local estaria relacionada ao consumo de proteína de origem animal, proveniente do pescado e atividades laborais. Com esse trabalho pretendeu-se elaborar mapas do mercúrio a partir de dados espacialmente distribuídos, utilizando-se da geoestatística para inferir resultados para a localiza‡Æo e risco de contamina‡Æo desse metal ao longo da foz do rio Tapajós, em Santarém; mapas de probabilidades de contamina‡Æo por esse metal, que possibilitaram a classifica‡Æo e quantifica‡Æo das áreas contaminadas para diversos níveis de confian‡a na e no entorno da foz do rio Tapajós; e quantificar e avaliar as concentra‡äes de mercúrio total em água e material particulado e levantar hipóteses sobre a origem dessa contamina‡Æo na baía do Tapajós.

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Doutor em Ciências Ambientais pela Universidade Federal do Pará - PPGCA (UFPA/EMBRAPA/GOELDI, 2016), Belém-Pa.; Mestre em Geociências, área de concentra‡Æo em Geologia Ambiental, pela Universidade Federal do Amazonas - UFAM (2009); Especialista em Educa‡Æo Ambiental (PROFIMA VI, 2000) e gradua‡Æo em Geografia Licenciatura e Bacharelado, 1994/97.

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