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Destarte o incremento na produtividade das florestas, a mecaniza‡Æo da colheita florestal fica restrita a questäes econômicas, dado o elevado custo das máquinas, e questäes técnicas, como o relevo acentuado, a falta de mÆo de obra qualificada e a dificuldade no atendimento à legisla‡Æo trabalhista e previdenciária, realidade que atinge a maioria dos produtores rurais. Muitos trabalhadores do setor florestal sÆo pessoas rurais locais, empregadas como trabalhadores contratados para realizar tarefas que exigem pouca habilidade, mas que sÆo fisicamente desgastantes, tendendo a ficar entre os que recebem mais baixos pagamentos na sociedade, e frequentemente tendo baixos posi‡Æo social e nível de alfabetiza‡Æo, conjunto de condi‡äes suficientes para configurar a precariza‡Æo do trabalho. Embora diversos estudos venham sendo realizados abordando temas como a ergonomia e as condi‡äes gerais de trabalho florestal, faz-se necessário uma abordagem mais específica sobre a precariza‡Æo do trabalho como sendo um importante agravo às condi‡äes de saúde e seguran‡a dos trabalhadores, abordagem essa que foi o objetivo principal deste trabalho.

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Professor Adjunto na UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais / Instituto de Ciências Agrárias. Engenheiro Florestal (Universidade Federal de Vi‡osa - 1992), Doutor em Ciências Florestais (Universidade Federal de Vi‡osa - 2016), MBA em GestÆo Empresarial (Funda‡Æo Getúlio Vargas - 2002), Engenheiro de Seguran‡a do Trabalho (PUC-PR - 2010).

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