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Durante a primeira metade do século XX, enquanto muito se discutiu sobre a origem orgânica ou emocional da distonia, no Brasil o interesse por essa doen‡a come‡ou com o criador da primeira escola de neurologia do país, o Professor Antonio Austregésilo, em 1912, no Rio de Janeiro. Atribui-se a ele o primeiro caso de distonia pós-traumática da literatura mundial com um artigo de 1924 em que cita outros quatro casos com diferentes etiologias . Atualmente, o termo Distonia é empregado para descrever um grupo de sinais clínicos que se manifestam em conjunto (síndrome) e também é usado com qualifica‡äes para descrever doen‡as específicas. A distonia é definida desde a década de 1980 como uma síndrome caracterizada por contra‡Æo muscular sustentada causando tor‡Æo, movimentos repetitivos ou posturas anormais. Além disso, a dor, complica‡äes ortopédicas, motoras e neurológicas podem ser observadas nestes pacientes afetando a qualidade de vida. Esta combina‡Æo de sinais e sintomas pode levar a diminui‡Æo da qualidade de vida, constrangimento social e dificuldades na realiza‡Æo de atividades de vida diária.

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Fisioterapeuta formada pela Universidade Federal de Santa Maria-RS (UFSM), Especialista com Residência na ênfase em Aten‡Æo ao Paciente Crítico pelo Grupo Hospitalar Concei‡Æo, Porto Alegre-RS. Mestre em Medicina Interna pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba-PR, e Doutora em Distúrbios da Comunica‡Æo Humana pela UFSM.

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