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A luta pela posse da terra e os desflorestamentos foram alguns dos resultados do processo de ocupa‡Æo recente na Amazônia. A agricultura familiar foi alvo de políticas fundiárias na regiÆo, com recorrentes fracassos. Questäes relacionadas a governan‡a fundiária e políticas pró-pobres retornaram ao debate, especialmente junto à produ‡Æo de alimentos. O objetivo do presente trabalho é avaliar a rela‡Æo entre o nível educacional, o acesso à terra e o uso sustentável da terra entre os agricultores familiares do estado do Acre, Brasil, nos períodos 1996/1997 e 2006/2007. A partir de uma amostragem, a metodologia utilizada trabalhou com variáveis relacionadas ao nível educacional, acesso e uso da terra, resultados econômicos e resíduos sólidos. Os resultados indicam que o maior nível educacional está diretamente relacionado à seguran‡a do acesso à terra e inversamente proporcional à sustentabilidade no tipo de uso da terra. Além disso, as dificuldades produtivas estÆo levando a uma maior dependência do mercado e, consequente, maior gera‡Æo de resíduos sólidos, cuja destina‡Æo pode ser mais bem encaminhada pela melhoria da educa‡Æo entre os produtores.

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Raimundo Cláudio Gomes Maciel Economista, Doutor em Economia Aplicada pelo Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE/UNICAMP). Professor do Centro de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicadas da Universidade Federal do Acre (UFAC). Coordenador do Projeto de Pesquisa Análise Socioeconômica da Produ‡Æo Familiar Rural do Acre.

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