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Publicado em 1956, o conjunto das sete narrativas de "Corpo de Baile" ainda permanece uma fonte quase que inédita de estudo para o leitor de GuimarÆes Rosa. IrmÆo gêmeo de "Grande SertÆo: Veredas", publicados no mesmo ano, o ciclo gozou de menor prestígio no meio crítico. O conjunto, contudo, é tÆo extenso e complexo quanto o romance: o menino míope, Miguilim, protagonista da primeira história, volta como o veterinário Miguel, na última trama. Entre uma ponta e outra, o esbo‡o da trajetória cíclica e ascendente do sentimento amoroso em personagens distintas. Da omissÆo de Miguilim do bilhete do Tio à MÆe, ao pedido de casamento de Miguel à Maria da Glória, os heróis de "Corpo de Baile" vêem-se submetidos a uma decisÆo. Do impasse à escolha, da escolha à esperan‡a, os protagonistas revertem cada qual seu erro: nÆo no sentido do acerto, mas a outra compreensÆo da vida.

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Graduada em Letras, com licenciatura em Língua e Cultura Grega, pela UFF. Mestre em Letras, pelo programa "Literatura, Cultura e Contemporaneidade" da PUC-Rio, com disserta‡Æo em GuimarÆes Rosa. Atualmente realiza sua pesquisa de doutoramento no programa "Teoria e História Literárias", da UNICAMP, com tese também em GuimarÆes Rosa.

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