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O V.cholerae é um microrganismo autóctone do ambiente aquático e os sorogrupos O1 e O139 estÆo ligados à pandemia e epidemia de cólera. Os V.cholerae nÆo O1 e nÆo O139 ou vibrios nÆo aglutinantes (NAGs) estÆo envolvidos em casos isolados e surtos de diarreia semelhantes à cólera. No decorrer da sétima pandemia houve o surgimento de diversos isolados "El Tor atípicos". Entre estes se encontra a variante bioquímica do V.cholerae O1 que nÆo fermenta a sacarose no TCBS em 18 a 24 horas que é o tempo de incuba‡Æo convencional. Neste trabalho foram estudados 138 isolados de V.cholerae O1 e nÆo O1 nÆo fermentador da sacarose no TCBS de procedência clínica e ambiental, obtidos entre 1994 e 1995 na Amazônia Brasileira (Estados do Pará, Amapá e Amazonas). Avaliou-se a fermenta‡Æo da sacarose no TCBS e em caldo; o perfil de suscetibilidade a oito diferentes antimicrobianos em ágar difusÆo; a rela‡Æo clonal entre os V.cholerae O1 e NAG clínicos e ambientais pelo PFGE e a presen‡a de genes de virulência ctxAB e tcpA.

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Bahia, Márcia
Gradua‡Æo em Farmácia Bioquímica. Especialista em Análises Clínicas com ênfase em diagnóstico de doen‡as tropicais. Mestre em Biologia dos Agentes Infecciosos e Parasitários. Atualmente é servidora pública do Instituto Evandro Chagas/SVS/MS onde coordena o Servi‡o de Controle de Qualidade Animal da Se‡Æo de Cria‡Æo de Produ‡Æo de Animais para Lab.

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