---

A ciência de si, a consciência sobre as ciências e sobre as dificuldades e equívocos da Ciência sÆo campos que dÆo origem a esta tese e suas propostas reflexivas. A pesquisa realizada propäe uma contribui‡Æo ao debate de educa‡Æo nos capítulos sobre: a africanidade e o eurocentrismo, a realidade vivida pela popula‡Æo afrodescendente na vida acadêmica, a ciência sentida pela popula‡Æo negra e os embates cotidianos do fazer científico na sociedade e na vida das popula‡äes negras brasileiras e africanas. Recorre a desvendar a produ‡Æo científica do ocidente, a questionar os seus princípios e bases epistêmicas, assim como as formas do seu desenvolvimento, tendo como ancora a realidade vivida e a observa‡Æo dos conflitos vivenciados pela popula‡Æo negra nos territórios universitários. A ciência, o poder e o poder da ciência enfeixam o debate que problematiza sobre as características das Ciências e sobre como seus paradigmas conversam com o racismo científico e epistêmico através de seu corpo sistematizado de conhecimento.

---

Costa Bernardo, Carolina Maria
Carolina M. C. Bernardo possui gradua‡Æo em PEDAGOGIA pela Univ. Estadual do Ceará (2008), MESTRADO em Educa‡Æo pela UECE (2010) e DOUTORADO em Educa‡Æo pela UECE (2016) com estágio doutoral sanduíche em Lisboa, Portugal, pela Univ. Lusófona de Humanidades e Tecnologia (2014/2015). Atualmente professora do magistério superior da UNILAB.

---