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Este trabalho, inspirado em orienta‡äes da etnografia, é produto de uma pesquisa-a‡Æo desenvolvida no âmbito da sala de aula e se voltou para aprofundar uma compreensÆo das práticas de letramento de estudantes ingressantes em um curso de Direito de uma faculdade privada de Belo Horizonte. É um estudo que traz em sua base o propósito nÆo só de compreender as inquieta‡äes e queixas desses estudantes acerca do escrever e ler na esfera acadêmica, mas também intervir em suas práticas de letramento com vistas a repensá-las no sentido de promover uma experiência crítica e dialógica com a escrita e a leitura. Nessa empreitada, alinhando-se a uma abordagem sócio histórica e discursiva da leitura e da escrita, a linguagem é vista como um fenômeno humano complexo, marcadamente dialógico, fundador das rela‡äes intersubjetivas. Com esse olhar, tomando a leitura como uma atividade dialógica, pautada no trabalho da contra palavra, as práticas de letramentos sÆo concebidas, aqui, como espa‡os de trocas entre sujeitos, de produ‡Æo de sentido e de constru‡Æo e transforma‡Æo de identidades.

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Martins, JoÆo Batista
É de Matutina, MInas e tem Doutorado pela PUC Minas, Estudos Linguísticos e Língua Portuguesa; Mestrado pela UFMG Análise do Discurso e Linguística e Gradua‡Æo em Letras pela UFMG. Atual professor concursado do Estado e no Instituto Ipemig, membro do NELLF da PUCMinas. Alguma poesia em Exercícios de Seda para Tempos Vagabundos, e Tempos Vagabundos.

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