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Tradicionalmente, as avalia‡äes educacionais sÆo utilizadas para classificar alunos como aptos ou nÆo, criando um ciclo de aversÆo à avalia‡Æo que passa a induzir a discrimina‡Æo, a nega‡Æo e a exclusÆo. Os memoriais de trajetória formativa sÆo um importante recurso no processo de ensino-aprendizagem por revelarem-se fontes de saberes e limita‡äes, histórias, representa‡äes e ressignifica‡äes. Este estudo foi realizado com alunos de Gradua‡Æo em Ciências Biológicas e se baseia no uso metodológico de relatos memorialísticos para composi‡Æo de instrumentos de avalia‡Æo, a fim de esclarecer a seguinte questÆo: sÆo os memoriais de trajetória formativa uma ferramenta para avalia‡Æo da aprendizagem? Criar um memorial nÆo é uma tarefa fácil, no entanto, pode ser reveladora. Reviver memórias é tornar consciente as escolhas e os caminhos trilhados, facilitando a auto-descoberta e a conscientiza‡Æo sobre a forma‡Æo pessoal e profissional. O professor que conhece profundamente seu aluno pode fazer uso deste conhecimento para preparar melhores avalia‡äes, estando ciente da trajetória de cada discente pode fornecer às avalia‡äes seu verdadeiro caráter formativo, processual e contextualizado.

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Borali, Heitor Luiz
Mestre em Educa‡Æo pela Universidade Metodista de SÆo Paulo. Possui gradua‡Æo em Ciências Biológicas e Pedagogia, é especialista em Educa‡Æo Ambiental. Professor Adjunto da Universidade Anhanguera de SÆo Paulo e do Instituto Polígono de Ensino. Tem experiência na área de Etnobiologia e Educa‡Æo, com ênfase em Narrativas Autobiográficas e Avalia‡Æo.

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