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Embora a felicidade nÆo exer‡a papel algum no que diz respeito à fundamenta‡Æo da moralidade, como ela se torna um elemento de extrema importância na sua efetiva‡Æo ou possível realiza‡Æo? Kant nÆo a exclui definitivamente de sua teoria moral, embora nÆo lhe dê o mesmo enfoque que a tradi‡Æo filosófica lhe dera até entÆo. Quando se pensa o bem perfeito para um ser racional, nele deve estar incluída também a felicidade, mas sob a condi‡Æo de merecimento. A felicidade, por esse ponto de vista, passa entÆo a nÆo mais consistir na satisfa‡Æo das necessidades, tendências e impulsos humanos, mas simplesmente a se constituir em um conceito do mundo moral.

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Graduado e Mestre em Filosofia pela Universidade Federal da Santa Maria-RS. Atualmente é Doutorando em Filosofia pela mesma institui‡Æo, desenvolvendo pesquisa sobre a Filosofia Prática do filósofo alemÆo Immanuel Kant. Presentemente, exerce docência na Universidade de Passo Fundo, vinculado ao Curso de Filosofia e a µrea de Ética e Conhecimento.

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